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Dia 13, lançamento da Sorte!

Atualizado: 12 de out. de 2019


Estou desembarcando no Brasil agora, mais expecificamente em Joinville. Pois hoje, dia 13 de Junho é o dia de Santo Antonio, bela data para lançar a minha "SORTE" . Com um sorrisão no rosto, compartilho com vocês uns trechos e um pouco sobre o meu novo livro, meu primeiro romance.

Sorte- Nara Vidal

Brasil (ou Hy-Brasil) é uma ilha mítica na costa irlandesa onde o mar tem cor de chumbo. Uma ilha da fantasia, de mentira e que fundamenta sua existência numa ilusão. Misteriosamente, quem insiste em explorar Brasil, acaba enfeitiçado e olhos coloridos aparecem na família de quem tentou desvendar a ilha. Brasil é também para onde segue a família de Margareth Cunningham, fugida da fome da batata na Irlanda em 1827, aportando no Rio de Janeiro em plena Guerra da Cisplatina e Primeiro Reinado. A opressão católica em comum nos dois países, força a narradora das duas primeiras partes da história a deixar, grávida, a família e a amizade com a escrava Mariava para se abrigar numa casa, na serra fluminense, comandada por freiras que vendem os bebês das “mulheres caídas” que carregam vergonhas nas barrigas. A imprevisibilidade de um ato da escrava Mariava nos leva a testemunhar a vida de dois filhos, irmãos em amizade, um branco e um negro que seguem sua sorte, seu destino por sertões de Minas Gerais, na beira do Rio Pomba. Ciço e Mané levam adiante o mito da terra mítica, feita de mentiras e ilusão: Brasil.

* Londres, março de 2017. Um cemitério clandestino foi descoberto na Irlanda onde, estima-se, foram encontrados mais de 800 corpos e seus ossos de bebês e crianças mortos entre 1925 a 1958. Foram as crianças sequestradas das mães solteiras que traziam vergonhas nas barrigas e eram postas para a adoção por freiras católicas. Dedico este livro à Margareth, uma das mulheres que teve um filho e nunca foi mãe.

* Minas Gerais, 5 de abril de 1886 “Outorgado o comprador, Major Joaquim Eloy Mendes, morador desta freguesia e reconhecido pelo escrivão interino e pelas testemunhas e diante das quais pelo outorgante vendedor foi dito que seja legítimo senhor e possuidor das escravas Francisca e Carolina, pretas, solteiras, a primeira de cerca de quarenta anos e a segunda de vinte e três, ambas matriculadas na Coletoria da Campanha no dia 7 de junho de 1872 vendidas ao outorgado pela quantia de 500 mil réis.” Trecho extraído da escritura de compra e venda das escravas Francisca e Carolina. Documento de posse da autora. Dedico este livro à Francisca e Carolina que, feito a Mariava, nunca tiveram o direito de dizer não.

Querem mais um trecho de "Sorte"? Aqui Espero ver vocês durante os lançamentos.

SORTE. Lançamento dia 13 de junho na feira do livro de Joinville.

21 em São Paulo e 23 em Rio Novo e Guarani.

Pré-venda na Editora Moinhos. (Imagem: anúncio em jornal de 1886)

Que Santo Antonio me proteja!

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