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  • Foto do escritorDani Paiva

Em Paris, no Museu D`Orsay com Edvard Munch

Atualizado: 2 de dez. de 2022


Foram alguns dias, mas o suficiente para ver Paris de novo, o outono. E, à beira do rio Sena, na sua margem esquerda, uma bela exposição.


Em cartaz no maravilhoso Museu D’Orsay, “Edvard Munch - A poem of love, life and death”, me deixou mais feliz. A montagem entrega o que promete. É pura poesia sobre amor, vida e morte nas mais de 100 obras entre pinturas, quadros, gravuras e blocos gravados. O artista norueguês nascido em 1863 é um dos precursores do impressionismo.


Para começar, o local já é uma viagem ao mundo da beleza e da arquitetura. Construído no que foi uma estação de trem inaugurada em 1898 para a Exposição Mundial de Paris dois anos depois, abriga obras na sua maioria de 1848 a 1914. O Governo francês decidiu transformar o espaço em museu em 1977. O presidente François Miterrand inaugurou o museu em 1986.


O prédio tem um pé direito muito alto o que lhe dá uma suntuosidade impressionante. A luz que entra pelos vidros também é um atrativo a mais. Visitar o museu já é uma imagem da grandeza da arte.


A exposição, que fica até 22 de janeiro de 2023, se desfaz da rotina de organização por linha do tempo e permeia temas e obsessões, passeando por fases diversas. É um caminho até o seminal quadro “O Grito” ( foto acima), no entanto, o mais interessante é descobrir que há muito mais na pintura do artista do que se conhece. Para Munch, a humanidade e a natureza estão unidas no ciclo de vida, morte e renascimento. Nesse contexto, ele desenvolveu uma iconografia sem precedentes, em grande parte inspirada nas filosofias vitalistas de Friedrich Nietzsche e Henri Bergson”.



Edvard Munch pinta as emoções com força e simplicidade. A série sobre ciúme traz o personagem principal com um olho esbugalhado espanando tristeza. Seus amantes se misturam. E ele, em seu autorretrato se mistura à pintura. O branco passeia pelas fases: estupendo.


É lindo. É para ficar horas e se deixar imergir. É muita emoção.


Deixo aqui uma dica. Tente juntar essa visita com a mostra “Facing the Sun”, no Museu Marmottan dedicado à obra de Monet. O museu instalado em uma bela mansão particular de Paul Marmottan. Essa exposição também fica em cartaz até janeiro de 2023. Assim, dá para seguir no passeio e adentrar o pós-impressionismo. As entradas podem ser compradas nos respectivos sites de cada museu.


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Fotos: Obras/ Acervo Pessoal

Museu D`Orsay / Pixabay

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