E o verão chegou, e a normalidade inglesa também com o esperado retorno dos festivais.
Há duas semanas, o lendário Glastonbury, depois de uma pausa de dois anos, comemorou 50 de história com Paul McCartney celebrando 80 de idade. Impossível conseguir ingressos de última hora. Não fui e fiquei com uma bruta FOMO, aquela ansiedade chatinha de quem está perdendo algo legal.
Ontem eu matei a minha FOMO e minha vontade de festivais no British Summer Time, que acontece no centro de Londres, no Hyde Park. O evento foi cancelado ano passado, começou em junho com shows nos finais de semana, e termina hoje.
A atração principal de ontem foram os ícones do rock de Seattle dos anos 90 Pearl Jam. A escalação incluía Johnny Marr (que fez participação no show do PJ) ex The Smiths, - banda Stereophonics (ótimo show, cheio de pegada e potência), entre outros.
Eddie Vedder e PJ fizeram um showzaço, com muitas canções lado B e alguns clássicos. Show sem cara de “greatest hits” e com repertório e performance que expressam a relevância da banda nos tempos de hoje. Vedder brilhou com discurso político e humanitário - emocionante -, voz impecável e presença de palco forte, roqueira e sensível.
Dica quente: gaste mais 20 libras no ingresso geral (£79) para um ingresso vip mais em conta ou faça um upgrade na hora. Permitir upgrades no dia do evento é uma prática do BST, e vale muito a pena se você não se planejou antes. Este ano, a área vip chama-se American Express Summer, e conta com uma estrutura perfeita para o tão aguardado verão, com cadeiras de praia, ombrelones, areia, banheiros limpíssimos, bares, área de alimentação própria e espaço perto do palco. E o mais importante - nenhuma fila ou filas que não estragam a diversão.
Rock com um tico de glamour e conforto 😊🤟
Fotos: Acervo pessoal
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