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  • Dailza Ribeiro

Guitarras ciganas,cigarras e outras saudades

Atualizado: 6 de fev. de 2021

Nesse momento a grama, ainda molhada de orvalho, brinca com a brisa da manhã. As cigarras cantam. Tocam suas guitarras ciganas. O som do verão e a música da infância. Belas, belas...



O inverno está chegando por aqui no hemisfério norte

Toda a riqueza do mundo está nesse quintal. O sol, a brisa, os grilos, as formigas. A flor rosada da trepadeira corre contra o tempo. Sabe que o inverno está quase na esquina. Tempo, que tempo que nada! As flores vivem o momento. Passado e futuro só existem para o homo sapiens. Grande bobagem. Olhemos a grama resplandecente de sol diáfana em seus verdes translúcidos. A rede preguiçosa agarra-se ao tronco de duas árvores imperiais. A vida explode abaixo e acima da terra. Isso é o Verão.


O tempo, pra mim, se perde entre as asas do avião. Viajante do tempo, entre Rio e New York, GIG e JFK. Entre lá e cá. Pelo caminho ficam pedacinhos de mim, como nos filmes de ficção científica. Já desisti de ser inteira. A saudade não permite.



Saudade do Rio

No Rio ficou o céu nublado. Fim do inverno tristonho e chuvoso. "Carioca não gosta de dias nublados", diz a canção de Adriana Calcanhoto. Em Connecticut, o sol veio me receber. Ele bem sabe o quanto o amo. Fim de verão quente e vibrante.


Já me acostumei às metades. Sempre um pedaço lá e outro cá. Roupas lá, roupas cá. Contas lá, contas cá. Família lá, família cá. E, viva as cigarras que mesmo sem saber o que é saudade tocam suas guitarras ciganas dia e noite. Lá e cá!


Eu ,Dailza Ribeiro, já falei sobre Verão e Inverno por aqui

Pra quem prefere Primaveras quem sabe goste deste texto.

E tem um pouquinho mais de mim aqui.


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