As últimas notícias de Portugal confirmam que todo o país se mantem em estado de emergência. Nesta semana, dia 11 de fevereiro, o parlamento aprovou o 11º diploma do estado de emergência. O decreto do presidente da República de n.º 11-A/2021 começa às 00h00 do dia 15 de fevereiro e acaba às 23h59 do dia 1 de março.
O projeto do decreto do presidente, que os deputados aprovaram, prevê que seja definido um plano em fases para a reabertura das aulas presenciais - permite a venda de livros e materiais escolares para estudantes e cidadãos em geral - e que também admite um limite para o nível de ruídos em decibéis em certos horários nos edifícios habitacionais de modo a não perturbar quem está em teletrabalho, ou seja, o home office.
OS ÚLTIMOS NÚMEROS DA PANDEMIA EM PORTUGAL
Nas últimas 24 horas, Portugal confirmou 2854 novos casos de Covid-19 e 149 óbitos, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde desta sexta-feira, 12 de fevereiro. O número de novas infecções continua a diminuir nesta semana, embora o número de óbitos continue alto. Portugal ultrapassou nesta sexta, dia 12, 15 mil mortes.
Apesar da diminuição nos números do contágio, António Costa, primeiro-ministro português, disse que o atual confinamento irá se prolongar durante todo o mês de março. Palavras também confirmadas pelo presidente. Marcelo Rebelo de Sousa disse que o confinamento está dando resultados e que terá de durar “março fora!
“Temos até à Páscoa para descer os infectados para menos de dois mil, os internamentos e os cuidados intensivos desçam dos mais de cinco mil e oitocentos, agora, para perto de um quarto desses valores. E descer, também, a propagação do vírus para números europeus”, disse Marcelo Rebelo de Sousa. Ele destacou também que esta terá de ser uma “estabilização sustentada, duradoura, sem altos e baixos” para não correr o risco de ser “mais um desconfinamento entre duas ondas”
Vale acrescentar que Portugal também manteve a proibição de voos de e para o Brasil por conta da nova variante do novo coronavírus até março.
SOBRE A VACINAÇÃO EM PORTUGAL
“O Plano de Vacinação Covid-19 foi apresentado no dia 3 de dezembro pela equipa coordenadora que o desenhou, pela Ministra da Saúde e pelo Primeiro-Ministro. Numa altura em que a fase de contratação de diferentes vacinas está a ser finalizada pela Comissão Europeia em nome de todos os Estados Membros, o Governo e a task-force criada para a elaboração do documento definiram os grupos prioritários a quem a vacina deve ser administrada, estabeleceram as fases de vacinação, conceberam a logística de todo o processo e encarregaram-se de garantir a sua segurança.
Neste âmbito, Portugal investiu cerca de 200 milhões de euros para a aquisição de mais de 22 milhões de doses. A vacina, que deverá ser tomada em duas doses, será gratuita, universal e facultativa. A execução do plano ficará a cargo do SNS e as primeiras vacinas começarão a ser administradas em janeiro de 2021. Numa fase inicial, está garantida a capacidade de administrar 300 mil vacinas por semana, com capacidade de expansão.” (Público.pt)
“Acima, vimos o plano de vacinação inicial para Portugal. Foram administradas até agora 468.319 doses da vacina contra a Covid-19 em Portugal de acordo com o contador do site do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Se olharmos para os últimos dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, relativos ao dia de hoje, 12 de fevereiro de 2021, 1,55% dos portugueses já receberam as duas doses da vacina, ou seja, estão completamente vacinados contra a Covid-19.
Se mantivermos o atual ritmo de vacinação, o objetivo de vacinar 70% dos adultos será atingido a 17 de dezembro de 2023 – ou seja, o atual ritmo de 12.706 doses por dia não permitirá atingir o objetivo de ter toda esta população vacinada antes do final do verão. Para o conseguir, Portugal precisa de aumentar 5 vezes a atual capacidade de vacinação.
Esta data, no entanto, não tem em conta a possibilidade de aprovação de mais vacinas contra o SARS-CoV-2, que aguardam a aprovação do regulador europeu. É preciso ainda salvaguardar que, apesar das quebras pontuais de fornecimento nestes meses iniciais do plano de vacinação, as principais fabricantes estão a tomar medidas para que a capacidade de distribuição seja alargada, permitindo fornecer aos países cada vez mais doses de determinada vacina.”( Público.pt)
Semana que vem trago mais notícias de Portugal e da Europa.
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