top of page

Lista e desejo para 2020: (re)descubra-se



2020: ano da redescoberta (Foto: Pixabay)
2020: ano da redescoberta (Foto: Pixabay)

Andei meio perdida nesse final de ano, sem saber para onde bandear. Achei que ficaria quieta em Norwich, botando a ordem e a desordem nos seus devidos compartimentos.

Nesse fim de ano, achei que ia ficar sem saber o quê fazer em Norwich ( Foto: The Independent)
Nesse fim de ano, achei que ia ficar sem saber o quê fazer em Norwich ( Foto: The Independent)

Quando se está em outro mundo, estou na Inglaterra, aquele espaço que é seu no momento, seja um quarto, uma casa, uma cama, torna-se uma fonte de poder gigantesca. É ali que você se (re)encontra, (re)energiza, (re)conhece e recarrega as forças para sair batalhando sobre as ondas das diferenças culturais.

Montei minha lista de desejos para 2020 (Foto: Pixabay)
Montei minha lista de desejos para 2020 (Foto: Pixabay)

Tenho cá na minha lista de "quereres" para 2020, coisas como:

  • Foco

  • Organização

  • Tranquilidade

  • Paciência

  • Melhorias

  • Aprendizados

  • Atitude

  • Autoestima

  • Coragem

  • E, mais "autoamor", por favor!

Sublinhando tudo isso vem a velha e boa pressa. Sabe, posso estar aqui, agora, mas daqui a um ano as exigências serão outras. Meu passe é atrelado ao meu business. E, tome metas, objetivos, análises e medidas de sucessos para que eu tenha o: ‘OK, you can stay’ na Inglaterra.


Pressa. Pressão. Pressa. Pressão.

A saudade e o aperto chegaram lado a lado à falta de pertencimento. “Eu não falo essa língua. Eu tenho outras referências. Minha família não está aqui”.

A sempre linda London Eye ( Foto: Visit Britain)
A sempre linda London Eye ( Foto: Visit Britain)

Puxa, sei no meu íntimo, que pertenço a este lugar. Renasci aqui e renasço diariamente para enfrentar as tais batalhas culturais. E, as da vida também, pois vida é vida, lá, cá, acolá. Então, fiquei e tive Natais.

Afinal de contas, tive "Natais" ( Foto: Acervo Pessoal)
Afinal de contas, tive "Natais" ( Foto: Acervo Pessoal)

O primeiro Natal foi em casa, com os meus amigos e parceiros de espaço: os housemates. Parece título de sitcom e acontece com dramas, fofocas e umas belas intrigas. E, também, com generosidade, troca, amor e tentativa imensa de compreensão.


Com eles aprendi que crackers não são bolachas na hora da ceia. São na verdade um bombom com um presentinho no recheio. E, que sim, você tem que sair ridículo na foto com a coroa de papel despencando da cabeça, que, aliás, vem junto com os Christmas Crackers.

Daí, passei pelas mãos da família que me acolheu por seis meses em certa fase. Encontrei cuidado. Medicina para meu corpo "reclamão" de dores, um pouco de apaziguamento para as incertezas que atormentam.

Encerrei as atividades natalinas em Londres no ninho de uma das pessoas que é parte intensa desse novo cenário. E, lá fui enveredar pelas suas histórias e tradições contorcendo o corpo em cima da cartela de Twister.

  • Espaço

  • Pessoas

  • Contorção

  • Viver fora

É quando você percebe que não está sozinha no tempo e no espaço, na cidade que escolheu. E, que tem um monte de razões para (re) descobrir sobre eles no ano que vem: sobre você e seus porquês também.

Um dia você descobre que não está sozinha na cidade que escolheu para viver ( Foto: Acervo Pessoal)
Um dia você descobre que não está sozinha na cidade que escolheu para viver ( Foto: Acervo Pessoal)

Se você também está longe da sua família e amigos e montou uma lista de desejos para 2020, conta pra gente. Vai lá no nosso Instagram ou no nosso Facebook!


98 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page